Método MAPA

Loewy ao lado da locomotiva T1, desenhada por ele | Imagem: Hagley Museum & Library

Muitos dos objetos que você vê a seu redor devem muito a Raymond Loewy (1893-1986). Duvida? Autor da icônica garrafa de Coca-Cola, da embalagem dos cigarros Lucky Strike, da pintura do Air Force One e do logotipo Shell, ele é considerado o “pai” do design industrial — termo que parece pouco para ele. Uma carreira de de nada mais nada menos que 71 anos e que influenciou gerações de designers, artistas, publicitários e engenheiros.

Os segredo foi criar desenhos imunes à ação do tempo; timeless, como dizem em inglês. Designs que continuam atuais até hoje, mesmo tendo sido criados há 30, 40, 50 anos.

Falamos em “segredo”, mas na verdade não há nenhum. É tudo uma questão de método, que Loewy chamava de MAYA (Most Advanced, Yet Acceptable). Isso significa fazer o melhor possível, mas dentro dos limites que o cliente, o projeto e o público impõem.

Aqui no Ausweis nós seguimos os mesmos princípios, com algumas adaptações. Uma delas é puramente linguística, já que “Aceitável” (Acceptable no original) soa um tanto negativo em português. Por isso, preferimos “Apropriado”, que confere a nossa intensão de forma precisa.

Assim, temos o Método MAPA — Mais Avançado, Porém Apropriado, garantindo o melhor design, respeitando as restrições adequadas a cada projeto. Para tanto, nós:

Não fazemos arte

Design não é arte. Essa última não tem obrigação de ser funcional, de ser escalável nem de ser reproduzível. Já o design na maioria das vezes tem essa necessidade e muito mais. Por isso, nosso trabalho sabe qual é sua função e não foge dela. Pelo contrário, gostamos do desafio de criar algo com um objetivo claro.

O trabalho de David Carson na revista Raygun, por exemplo, muitas vezes não se preocupa com legibilidade. Aqui evitamos esse tipo de abordagem

Imagem: Divulgação

Entendemos o cliente/usuário/público

Não criamos nada para nós, e sim para quem vai se beneficiar do design. Por isso procuramos entender a fundo nossos clientes e os contextos nos quais estão inseridos. A partir daí também entendemos seu público ou usuários. Dessa forma, podemos trabalhar de forma assertiva, e com objetivos claros.

Fazemos protótipos rápidos

Para branding, mostramos amostras iniciais que mostram qual direção tomamos. Ao criar apresentações, aprovamos um storyboard antes de criar o design e animação propriamente ditos. Criamos protótipos de tudo no início do processo. Assim, alinhamos com o cliente o que é preciso manter e o que é preciso mudar, economizando tempo e otimizando o processo.

Visualização em primeiro lugar

Ao criar protótipos, também damos mais valor ao visual do que ao textual, facilitando a compreensão do cliente. Acima, você deve ter notado que usamos o termo “storyboard” ao invés de “roteiro”. Isso porque criamos um modelo simples, porém bem visual da apresentação.


Esse é o Método MAPA. Se quiser saber mais, veja o nosso Portfolio, onde mostramos muito do resultado dessa filosofia de trabalho.

Anterior
Anterior

Além do óbvio